Mato Grosso é o 1º estado brasileiro a implantar um sistema de rastreamento de cargas utilizando o método de rádio frequência (RFID). O projeto foi apresentado nesta terça feira (12), em Brasília, durante o Simpósio Brasileiro de Políticas Públicas para Comércio e Serviços (Simbracs). Em teste há menos de 1 ano, o projeto denominado No Stop pelo governo do Estado está em fase de implantação definitiva com a instalação de 8 antenas nos postos de fiscalização do Estado. Com essas antenas será possível captar os sinais emitidos pelos chips implantados nas cargas que cruzarem a fronteira, relata o secretário extraordinário de Logística de Transporte em Mato Grosso, Francisco Vuolo. “Fomos os pioneiros em aderir a esse projeto da Empresa de Planejamento Logístico (EPL) por meio de um convênio assinado pela Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda) e a Selit (Secretaria de Logística Intermodal de Transporte)”. Com essa medida, explica o secretário, o governo poderá monitorar a origem e o destino final dos produtos, controlando a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além de ter acesso a informações sobre os pontos rodoviários com maior tráfego de carga no Estado, norteando a aplicação de recursos nesses corredores de transporte. Para os condutores, o sistema irá otimizar o transporte, diminuindo as paradas nos postos de fiscalização e garantindo maior segurança da carga, completa Vuolo. O presidente do Sindicato dos Transportadores de Cargas de Mato Grosso (Sindmat), Eleus Vieira de Amorim, afirmou que desconhecia a implantação definitiva do sistema em Mato Grosso. “Soube que era um projeto, mas se reduzir o tempo de parada nos postos fiscais para 10% do tempo atual (em média de 30 minutos) somos favoráveis, porque já enfrentamos outros problemas que resultam na má condição do tráfego no Estado”. COMO FUNCIONA - O sistema RFID prevê a utilização de chips ou transponders nos produtos, como alternativa aos códigos de barras, permitindo a identificação desses materiais a alguma distância de um scanner, similar aos sistemas de pedágio. Fonte: http://www.gazetadigital.com.br/ edição do dia 13/11/2013 pagina 2C